sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SEM MEDO DE APLICAR A DISCIPLINA

FINALMENTE!

Afinal, o Regulamento Interno existe e funciona, desde que os responsáveis da n/ Escola, professores e Direcção, não se acomodem, não se poupem a «chatices» e não abdiquem no seu papel de educadores, da componente disciplinar que é o meio colocado à sua disposição para fazer valer as regras e punir os prevaricadores.

Felizmente, sem consequências graves para o ofendido, (já que o corte feito pelo xizado não implicou a aplicação de «pontos» e o jovem se encontra bem )
é com profundo alívio e sentido de reconhecimento por missão cumprida, que a Associação de Pais dá os parabéns à Direcção da n/ escola, por ter promovido um processo de transferência, ( castigo máximo do regulamento ) do aluno que teve a infeliz idéia de magoar outro colega com tal instrumento.

Mais do que a publicitação de tal acto isolado e inabitual na n/ Escola, é a relevância e a rapidez que tal acto mereceu por parte da Direcção e da DREL, que despachou favorávelmente o pedido de transferência.

Esperemos que durante o resto do ano lectivo, qualquer acto de indisciplina que se possa verificar não tenha a relevãncia que este teve, mas caso aconteçam outros, igualmente relevantes ou até com menor importância, que o Regulamento Interno seja imediatamente aplicado e o aluno prevaricador sofra a adequada punição.

Desejamos a melhor da sorte ao aluno prevaricador na sua nova Escola, que ultrapasse tal acto impensado de forma construtiva e rápida, porque acima de tudo ainda é muito jovem e virá por certo a fazer coisas muito boas na sua vida e que os respectivos Encarregados de Educação reflictam sobre a forma de tal não voltar a acontecer com o seu educando.


A DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA PEDRO SANTARÉM

BULLYING EQUIPARADO A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Menores de 16 ficam sujeitos a medidas tutelares educativas, mais velhos podem levar penas de prisão entre um e cinco anos.


O Governo vai avançar para a criminalização do bullying nas escolas. O projecto para criar o crime de violência escolar, aprovado ontem em Conselho de Ministros, adopta uma moldura penal semelhante à que é usada para os crimes de violência doméstica e de maus tratos: ou seja, prevê penas de prisão de 1 a 5 anos para os agressores maiores de 16 anos.

A medida é aplaudida pelos professores. "Os instrumentos de prevenção que existiam não eram suficientes", diz o presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho. E, face ao aumento do número de denúncias, faz todo o sentido avançar para a instituição de "crime público", argumenta.

Para o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), é positivo que se clarifique em que consiste este crime porque pais, professores e até as autoridades de segurança que intervêm nas escolas têm "dificuldade em distinguir o que é bullying e o que não é". Assim, "ou não denunciam, ou denunciam qualquer coisinha".

No entanto, Albino Almeida considera que é necessário analisar melhor o projecto porque vê com preocupação o facto de poder significar penas de prisão para os jovens maiores de 16. Também a representante da Confederação Nacional de Pais e Encarregados de Educação (Cnipe) manifestou a sua preocupação. "Estamos a falar de crianças e adolescentes, não de adultos como quando falamos de violência doméstica. A penalização deve existir mas ser a última opção", alerta Maria João Viseu.

Segundo a tutela, o crime de violência escolar vai incluir "os maus tratos, reiterados ou muito graves, físicos ou psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais, a qualquer membro da comunidade escolar a que também pertença o agressor." Mas antes de enviar a lei para a Assembleia da República, o governo vai ainda ouvir os Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público e a Ordem dos Advogados.

A ministra Isabel Alçada explica que no caso dos menores de 12 a 16 anos - "inimputáveis para efeitos da lei penal" - serão aplicadas, em alternativa, medidas tutelares educativas. Mas para os mais velhos a lei prevê uma pena de 1 a 5 anos de prisão. E nos casos em que se verifique ofensa grave à integridade física ou morte a pena poderá ser agravada entre 2 e 10 anos.

As situações menos graves, no entanto, "deverão ser resolvidas no âmbito da escola, com a responsabilização das famílias e dos alunos", ressalva a governante.

A psicóloga e investigadora Maria Gaspar de Matos, por seu lado, vê alguns perigos na criminalização. "A sociedade tem de se mobilizar no sentido de proteger as vítimas e é evidente que têm de existir regras, mas a criminalização é uma medida de último recurso. Se não for assim é trágico."

Também Sónia Seixas, autora de uma tese sobre bullying, diz que esta "é resposta mais rápida e mais fácil, mas não é certamente a melhor". "Parece-me precipitado. Deve-se sobretudo apostar na prevenção. Claro que isso exige que as escolas tenham meios e a actual conjuntura económica repercute-se na falta de recursos físicos e humanos nas escolas", lembra.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PGR NÃO DIVULGA RESULTADOS DE DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR

A Confederação das Associações de Pais (Confap) lamenta que o procurador-geral da República não diga ao país o que acontece aos casos de violência escolar que são participados à justiça.
O PGR avançou que em 2010 aumentaram em 30 por cento as denúncias de violência nas escolas.

Albino Almeida, presidente da Confap, lamenta que "o procurador não diga como é que acabam estes casos, se houve condenações ou se as vítimas foram apoiadas ou ressarcidas". O responsável critica ainda que só se saiba “que foram abertos inquéritos e depois não se sabe mais nada”.

O presidente da Confap falava à margem de uma comunicação que proferiu na Escola Sá de Miranda de Braga, sobre o problema da colocação de psicólogos nas escolas, no quadro de um encontro com as Associações de Pais do Concelho de Braga e da FAP-Braga, Federação das Associações de Pais do Concelho de Braga.

Albino Almeida referiu que a declaração de Pinto Monteiro sobre o facto de em 2010 terem aumentado em 30 por cento as denúncias de violência nas escolas "é uma boa ajuda", mas insistiu na ideia de que a sociedade portuguesa não compreende porque é que o procurador "nunca comunica que resolução tem os casos denunciados".

ESTUDO ACOMPANHADO CONTINUA - ÁREA DE PROJECTO ACABA

O Estudo Acompanhado continuará a ser oferecido, mas no quadro de uma gestão mais flexível, para que a oferta se dirija aos alunos que têm efectivas necessidades de apoio e acompanhamento por parte dos professores", afirma o Ministério da Educação.

A proposta de Orçamento do Estado para 2011 prevê alterações curriculares, como a eliminação da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado, medidas que visam a racionalização de recursos no sector, mas também a redução da despesa.A Área de Projecto, o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica foram introduzidas no ensino básico em 2001, como áreas curriculares não disciplinares, sendo obrigatórias para todos os alunos.

"O impacto da Área Projecto nos resultados de aprendizagem não ficou demonstrado em vários estudos que se realizaram sobre esta matéria. Acresce que a metodologia de projecto pode e deve ser usada no âmbito de cada disciplina".

O Estudo Acompanhado realizava-se durante duas horas por semana, tal como a Área de Projecto.

Além desta medida de redução de despesas de funcionamento, o Orçamento do Estado prevê ainda a redução do número de professores, a obrigatoriedade dos professores bibliotecários leccionarem a uma turma ou a redução do número de horas de assessoria à direcção das escolas, entre outras.

No entanto, as medidas de racionalização de recursos no sector da Educação terão um impacto de 0,4 por cento do PIB.

Segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2011, a despesa prevista para o Ministério da Educação vai sofrer um corte de 11,2 por cento em 2011 face à execução estimada para este ano, ficando com menos 800 milhões de euros para gastar.

domingo, 24 de outubro de 2010

INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES

Um em cada três adultos afirma que a Iniciativa Novas Oportunidades (INO) teve "pelo menos" um factor positivo na sua vida profissional. Destes, a maioria dos que mudou de emprego diz que o fez para melhor. Há ainda cerca de dez por cento que sentiu melhorias nos salários. Além da vida profissional, também na pessoal, verifica-se um acréscimo da auto-estima, revela a avaliação externa coordenada pelo ex-ministro da Educação Roberto Carneiro, da Universidade Católica Portuguesa

sábado, 23 de outubro de 2010

ACTA Nº 16

Aos vinte e um dias de Outubro deste ano, entre as vinte e uma hora e as vinte e duas horas e quarenta e cinco minutos, realizou-se a Assembleia Geral conforme convocatória de Seis de Outubro de Dois Mil e Dez, com a seguinte Ordem dos Trabalhos:

Ponto Um - Apresentação de Contas.
Ponto Dois - Eleição dos novos Corpos Directivos da Associação de Pais.
Ponto Três - Vários.

Na ausência da Senhora Presidente da Mesa da Assembleia Geral - Ana Ferreira - assumiu a Presidência da mesma, o Senhor Presidente do Conselho da Direcção, - Rui Oliveira - coadjuvado pelo Sr. Tesoureiro - Fernando Castanheira - e ainda por uma associada, escolhida da Assembleia Geral.

Ponto Um: foram aprovadas as contas,com uma abstenção e dezoito votos a favor.
Não tendo sido contabilizados os 315,00€ ( Trezentos e quinze euros) de renovações e inscrições de associados desde o início das aulas deste ano lectivo até hoje, o Saldo da Associação de Pais - Caixa - é de 704,47 ( Setecentos e quatro euros e quarenta e sete cêntimos ).

Ponto Dois: Concorreu uma única lista, a Lista B, cuja composição era:

Conselho da Direcção:

Presidente - Rui Oliveira
Vice-presidente - Carla Conde
Tesoureiro - Cátia Francisco
Secretário - Ana Rita Duarte
Vogal - Claudio Oliveira

Conselho Fiscal:

Presidente: Paulo Duarte
1º Vogal: Isabel Cardoso
2º Vogal: Cristina Guerreiro

Assembleia Geral:

Presidente: Ana Rita Caixinha
1ª Vogal: Ricardo Caixinha
2º Vogal: Paulo Ferreira

Membros Suplentes:
- João Silva
- José Conde
- Claudia Gil
- Ricardo Marques

Procedido ao escrutínio e contagem dos votos, sendo apurados 3 votos em branco e 20 votos a favor.
Foram declarados eleitos os novos Corpos Directivos da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pedro Santarém, compostos por todos os associados que integraram a Lista B.

Ponto Três: O Presidente da Mesa, referiu sumáriamente as realizações alcançadas pela cessante Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação, bem como ainda mais sumáriamente as Metas que a nova Direcção da Associação de Pais, também por ele presidida, se propõe atingir durante o ano lectivo 2010/2011.
Após várias intervenções de Membros da Assembleia e esclarecimentos por parte do Presidente da Direcção recém-eleita, salienta-se o reiteramento da Direcção, dando continuidade ao que a anterior Direcção iniciou e implementou, de trabalhar em parceria com as mais diversas entidades externas à Escola Pedro Santarém, de trabalhar com, para e todos os agentes escolares da Escola Pedro Santarém ( alunos, professores, auxiliares, administrativos e encarregados de educação )e que independentemente da prossecução das Metas a atingir e que foram expostas em Programa Eleitoral e sufragadas por maioria esmagadora, a Direcção da Associação estará sempre aberta e disponível para acolher no seu grupo de trabalho, todos aqueles que honrem os seus compromissos e que desinteressadamente pretendam contribuir com acções para o enriquecimento da vida escolar da nossa Escola.

A presente acta vai ser assinada pelo Secretário da Direcção, que secretariou esta Assembleia geral e pelo Presidente da Direcção.

Foi dada a Tomada de Posse à nova Presidência da Mesa da Assembleia Geral.

A Assembleia Geral foi encerrada pelas 22H45M.

DE MESTRE - QUE É O QUE NÓS PRECISAMOS NA PEDRO

Venham para a Pedro de Santarém!

Não são de professor nem de educador são, simplesmente, de MESTRE!


Duas histórias:


1ª.

Num liceu no Porto estava a acontecer uma coisa muito fora do comum.
Um 'bando' de miúdas de 12 anos andava a pôr baton nos lábios, todos
os dias, e para remover o excesso beijavam o espelho da casa de banho.
O Cons.Exec. andava bastante preocupado, porque a funcionária da
limpeza tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao fim do dia e
no dia seguinte lá estavam outra vez as marcas de baton.
Um dia, um professor juntou as miúdas e a funcionária na casa de banho
e explicou que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas
marcas que elas faziam e, para demonstrar a dificuldade, pediu à
empregada para mostrar como é que ela fazia para limpar o espelho.
A empregada pegou numa 'esfregona', molhou-a na sanita e passou-a
repetidamente no espelho até as marcas desaparecerem.
Nunca mais houve marcas no espelho...
Há professores educadores...



2ª.

Numa dada noite, três estudantes universitários beberam até altas
horas e não estudaram para o teste do dia seguinte.
Na manhã seguinte, desenharam um plano para se safarem. Sujaram-se da
pior maneira possível, com cinza, areia e lixo. Então, foram ter com o
professor da cadeira e disseram que tinham ido a um casamento na noite
anterior e no seu regresso um pneu do carro que conduziam rebentou.
Tiveram que empurrar o carro todo o caminho e portanto não estavam em
condições de fazer aquele teste.
O professor, que era uma pessoa justa ,disse-lhes que fariam um
teste-substituição dentro de três dias, e que para esse não havia
desculpas. Eles afirmaram que isso não seria problema e que estariam
preparados.
No terceiro dia , apresentaram-se para o teste e o professor disse
-lhes com ar compenetrado que, como aquele era um teste sob condições
especiais , os três teriam que o fazer em salas diferentes.
Os três, dado que tinham estudado bem e estavam preparados,
concordaram de imediato.
O teste tinha 5 perguntas e a cotação de 20 valores.
Q .1. Escreva o seu nome ----- ( 0.5 valores)
Q.2. Escreva o nome da noiva e do noivo do casamento a que foste há
quatro dias atràs ---(5 valores )
Q.3. Que tipo de carro conduziam cujo pneu rebentou.--( 5 valores)
Q.4 . Qual das 4 rodas rebentou ------- ( 5 valores )
Q.5. Qual era a marca da roda que rebentou ---- (2 valores)
Q.6. Quem ia a conduzir? ------ (2.5 valores)
Há professores educadores...

HELENA GUIMARÃES

terça-feira, 19 de outubro de 2010

REALIZAÇÕES DA DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS - 2010/2011

Indo ser eleita uma nova Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pedro Santarém, no próximo dia 21/10/2010, com início ás 21H00,é chegada a hora de prestar contas do que nos propusemos fazer com base no programa eleitoral em que a actual Direcção foi eleita, com a maior participação de votantes de sempre.

A unica acção que não foi realizada, foi o colóquio sobre Segurança, que a maioria dos elementos da Direcção entendeu adiar para o próximo ano lectivo.

Realizamos acções que não estavam previstas no n/ Plano de Actividades, tais como a Recolha de Sangue, a Recolha de Livros para Timor Leste e Guiné Bissau, o Baile do Alunos Finalistas e a oferta de capas e fitas aos launos finalistas.

Comprometemo-nos por escrito, préviamente e cumprimos acima do prometido.

Demonstramos, na prática, que é possível realizar um trabalho voluntário, de responsabilidade e com efeitos práticos nos milhares de pessoas que têm as suas vidas relacionadas com a Escola Pedro Santarém.

Desejamos à proxima Direcção da Associação de Pais, com os novos desafios deste ano lectivo e que são ainda maiores do que os do ano lectivo passado, o melhor, não deixando de lembrar o seguinte:

- Que todos os membros honrem a sua palavra, cumprindo o seu dever através das acções que realizarão e que vale sempre a pena quando a alma é grande!


A DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA PEDRO SANTARÉM





- REFORMULAÇÃO E APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA PEDRO SANTARÉM

- CRIAÇÃO DO BLOGUE APEEPEDRODESANTAREM.BLOGSPOT.COM

- RECOLHA DE SANGUE NO PÁTIO DA ESCOLA PARA O INSTITUTO DO SANGUE

- VENDEDORA DE CASTANHAS PARA CELEBRAR O DIA DE SÃO MARTINHO

- REUNIÕES DE TRABALHO COM A PSP, JUNTA DE FREGUESIA DE BENFICA, ASSOC. DE PAIS DA QUINTA DE MARROCOS E JOSÉ GOMES FERREIRA, FAPLX, ROTARY CLUBE DE BENFICA E PELOURO DO AMBIENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

- REUNIÕES COM A DIRECÇÃO DA ESCOLA E PARTICIPAÇÃO NOS DIVERSOS ÓRGÃOS INTERNOS DA MESMA

- BAILE DOS ALUNOS «FINALISTAS»

- RECOLHA DE LIVROS PARA TIMOR LESTE E GUINÉ-BISSAU

- DIVULGAÇÃO DOS MALEFÍCIOS DO TABACO AOS ALUNOS DO 5º E 6º ANO

- SELECÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE ALUNO DO 9º ANO NA FORMAÇÃO DE JOVENS LÍDERES DO ROTARY CLUBE DE BENFICA, NO COLÉGIO MILITAR

- PLANTAÇÃO DE 500 ÁRVORES E ARBUSTOS EM MONSANTO, POR TODOS OS AGENTES ESCOLARES DA ESCOLA PEDRO SANTARÉM E PADRE ÁLVARO PROENÇA E AINDA DA COMUNIDADE NO GERAL

- IDA AO CINEMA, SEGUIDA DE DEBATE, DOS ALUNOS DO 9º ANO

- OFERTA AOS ALUNOS DO 9º ANO DE CAPAS E FITAS DE ALUNOS FINALISTAS

- ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS AOS MELHOR ALUNO DO 5º ANO, 6º ANO, 7º ANO, 8º ANO, 9º ANO E AINDA AO PROFESSOR DO ANO, AO PROFESSOR REVELAÇÃO E AO AUXILIAR DO ANO

1 OURO E 3 PRATAS DE ESTUDANTES PORTUGUESES

A equipa portuguesa que participou nas XV Olimpíadas Ibero-Americanas de Física (OIbF), na cidade do Panamá, conquistou uma medalha de ouro e três medalhas de bronze. "Foi uma das melhores participações portuguesas de sempre", afirma José António Paixão, um dos professores que acompanharam os alunos.

Nestas olimpíadas participam pré-universitários. Este ano, de 26 de Setembro a 3 de Outubro, 71 estudantes de 18 países ibero-americanos entraram na competição. Portugal ficou num dos primeiros lugares e conseguiu a segunda melhor classificação de sempre.

João Carlos Moreira tem 18 anos e estudou na Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria. O jovem conquistou a única medalha de ouro portuguesa. "Senti muita alegria, orgulho no que fiz e fiquei contente pelo facto de o trabalho não ter sido em vão". Joaquim Salgueiro, que estudou na Alves Martins, em Viseu, Francisco Huhn, que frequentou a Sá da Bandeira, em Santarém, e Pedro Pereira, que terminou o 12.º na João Gonçalves Zarco, em Matosinhos, conquistaram medalhas de bronze.

Para José António Paixão, a dificuldade das provas contribui para que o balanço da participação portuguesa seja ainda melhor. "Já estive presente em várias competições e o grau de exigência deste ano foi um dos maiores", afirma. João Moreira obteve 44,88 pontos em 50, resultado que o professor qualifica de "notável".

"O interesse pela Física vem de há muito tempo e foram os professores que o incutiram em mim", diz João Moreira, um dos melhores alunos da sua turma, em Física.

Segundo José António Paixão, o desempenho de Portugal tem melhorado e o interesse dos jovens pelas competições de Física tem crescido. "Há mais de 15 anos de OIbF e tem havido interesse crescente por estas competições", afirma o professor, que acredita que os portugueses tam- bém podem ser bons na área. "Quando trabalhamos com jovens com talento e motivação, conseguimos tão bons desempenhos como os de outros países".

Os participantes das OIbF são seleccionados pela Sociedade Portuguesa de Física. Os vinte melhores classificados na competição nacional são convidados a participar em actividades de preparação, na escola Quark!, na Universidade de Coimbra

sábado, 16 de outubro de 2010

RANKINGS

Oito em cada dez escolas chumbam a Física, a maioria passa a Matemática

Nenhum aluno teve 20 no exame de Português;

76 tiveram a Matemática.

Na Economia as escolas públicas estão em maioria entre as melhores.

Não acontece em mais nenhuma disciplina.

Na Biologia, o privado domina os lugares cimeiros.

PIORES NOTAS INTERNAS=PIORES EXAMES

Escolas com piores resultados têm maiores diferenças entre notas internas e externas
Quem disse que os exames são sempre mais difíceis?
A regra é esta: os alunos saem-se melhor ao longo do ano, na avaliação que os professores fazem do seu desempenho na sala de aula, do que naquelas poucas horas de prova nacional em que têm que mostrar o que aprenderam. E tanto no secundário, como no básico, a tendência é para que as escolas com piores resultados nos exames apresentem maiores diferenças entre classificações internas e externas.

DIRECTORES/PROFESSORES QUE «DERAM A VOLTA » ÀS MÉDIAS

Estes professores têm uma estratégia para melhorar os resultados dos alunos.



Trabalhar com dedicação. Garantir que os professores não mudam todos os anos de escola. Traçar planos para as disciplinas onde os alunos revelam mais problemas. Estas são algumas das medidas que fazem a diferença. Quem o diz é... quem fez a diferença.
Alda e Francelina Matos: Professoras de Física e Química na Escola Sec. do Monte de Caparica.

O percurso conhece-se antes da maratona

Para Alda Matos e Francelina Matos, as professoras da Escola Secundária do Monte de Caparica, em Almada, que no último ano lectivo levaram os alunos de Física e Química do 11.º ano a exame nacional – e que conseguiram que esta instituição se destacasse nesta disciplina – “a fórmula é simples” e semelhante à dos atletas de alta competição: a dupla não conhece outra receita que não seja “muito trabalho, muita dedicação, muita exigência”.

Alda Matos, 59 anos, há quase 25 na escola, assegura que a equação não é fácil. Além das horas normais as professoras, que funcionam como uma só e que até têm apelidos em comum, dão mais duas horas por semana a cada turma e uma terceira hora aos alunos que estão a ficar para trás. A isto somam-se visitas de estudo, conferências e... mais sessões de preparação para o exame, mesmo depois de as aulas terem acabado.

“Ninguém pode exigir trabalho aos alunos se não trabalhar também”, insiste.

O trabalho foi recompensado: a escola ficou em 479.º lugar no ranking geral ´mas em Física e Química, uma das disciplinas negras a nível nacional, conseguiu uma média de 10,75, o que a deixou no 51.º lugar na lista das melhores médias. Em 2009, com outros docentes, tinha tido apenas 8,3 (e estava no 288.º lugar).

“Quando começamos a fazer este trabalho no início do ano não sabemos quais vão ser os resultados. Há uma coisa que nos descansa: damos o nosso melhor e a fórmula para bons resultados é esta, porque os exames já podem ser mais subjectivos”, completa Francelina Matos, 54 anos, há 20 na escola, que esperava notas ainda mais elevadas.

Mesmo assim, diz que “a escola proporcionou as condições e a maioria dos alunos aproveitou e correspondeu”.

“Os alunos chegam aqui diferentes e a ideia é que, venham do bairro do Pica-Pau Amarelo ou de outro [menos pobre], não continuem com as mesmas características. Temos que fazer tudo para que a escola atenue a diferença que existe lá fora. Mas para isso é preciso que os professores, os pais e, fundamentalmente, os alunos queiram acreditar que a escola faz a diferença. As pessoas não devem ser diferenciadas por terem ou não capacidade para pagar um explicador. A escola deve dar a todos condições para terem sucesso no final do ano. Aproveitar ou não já depende deles e dos pais mas isso é responsabilizar”, defende Alda Matos.

Sobre os rankings, diz que considera “profundamente injusto” que a escola seja comparada com colégios “onde os alunos são seleccionados”. E acrescenta: “É como se tivessem 5000 metros para correr e, aqui, partissem três quilómetros atrás. O que significa que o trabalho tem de ser mais exaustivo.”

Por acreditarem que a assiduidade e a pontualidade são valores fundamentais, mesmo as horas extra que oferecem são obrigatórias. “No início do ano os pais e alunos decidem se querem ou não. Mas ao verem a nossa disponibilidade normalmente querem. O aluno não pode ir um dia e faltar outro. A minha aula não é um jardim, é um sítio de trabalho e uma democracia – enquanto eles fizerem o que eu mando”, diz Alda, com uma gargalhada, acrescentando que faz com os seus alunos o mesmo que gostaria que fizessem com o seu filho.

“Mesmo na escola, tivemos opositores, mas agora reconhecem o sucesso. Se vamos correr a maratona não é na véspera que vamos conhecer o percurso”, sublinha Francelina Matos.



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LICENCIATURA NO TÉCNICO=EMPREGO

95 por cento dos estudantes finalistas do Técnico, obtém o primeiro emprego no espaço de 12 meses após o término do curso. Há mesmo 44 por cento que começa antes de terminar a formação, revela um inquérito feito pela UTL a sete mil ex-alunos, entre 2006 e 2008. O tempo médio de espera para o primeiro emprego é menor para os diplomados pelos institutos superiores Técnico (IST) e de Economia e Gestão (ISEG).


Segundo o estudo que será apresentado na manhã da próxima segunda-feira, em Lisboa, a maioria dos diplomados finalizou o curso com 24 anos de idade, metade são do sexo feminino, 78 por cento são da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

Três em cada dez alunos realizaram parte dos seus estudos no estrangeiro. Esta é uma mais-valia na hora de começar a trabalhar, revela Ramôa Ribeiro, reitor da UTL. Um aluno que estude numa instituição estrangeira "é capaz de se governar sozinho, tem um bom conhecimento de línguas estrangeiras, é capaz de se integrar numa sociedade diferente", enumera o responsável.

Os diplomados pela UTL terminam o curso com uma classificação média de bom (14 valores) e 22 por cento dos licenciados continuaram a estudar em pós-graduação, a maioria dos quais em cursos de mestrado. A forma de obtenção de emprego é maioritariamente através de contactos pessoais e de autocandidaturas.

O estudo revela ainda que quem muda de emprego é para receber um salário melhor, para ter estabilidade ou para uma actividade mais interessante. A maioria não possui multi-emprego, a excepção está nos que saem da Faculdade de Motricidade Humana, onde precisamente metade tem mais do que um emprego. O salário bruto mensal para 53 por cento dos diplomados está entre os 750 e os 1250 euros.


Responderam ao inquérito diplomas das sete escolas da UTL: Faculdade de Medicina Veterinária, Instituto Superior de Agronomia, Instituto Superior de Economia e Gestão, Instituto Superior Técnico, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Faculdade de Motricidade Humana e Faculdade de Arquitetura.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ALUNOS SEM ALIMENTAÇÃO CONVENIENTE

O número de estudantes que vão para a escola sem uma alimentação conveniente está a aumentar, avançou o presidente da associação EPIS - Empresários pela Inclusão Social, depois uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva.
A EPIS quer ter mais empresários a participarem na ajuda à alimentação das crianças carenciada.Esta associação foi criada em 2006 com o objectivo de incluir socialmente os jovens mais carenciados deste país, através da educação.



Actualmente a associação conta com perto de 100 empresários, e a actual direcção, empossada há quatro messes, pretende chamar mais empresários a participarem nesta ajuda social.

“Nunca, como agora, e se calhar nas últimas duas décadas, fez tanto sentido este esforço dos empresários pela inclusão social. No nosso dia-a-dia, somos confrontados nas escolas que acompanhamos, nas famílias e nos jovens que procuramos ajudar, com situações cada vez mais graves de urgências naquilo que é mais básico, a alimentação”, afirmou o empresário.

Pires de Lima salientou a importância de instituições como a EPIS face a uma “situação de crise social como a que estamos a viver nestes anos em Portugal” e acrescentou que, nos últimos três anos, cerca de seis mil jovens em risco beneficiaram da metodologia de mediação instalada por aquela entidade.

Esta metodologia, acrescentou, permitiu que a taxa de sucesso escolar daqueles seis mil jovens de alto risco passasse de cerca de 50 por cento para 77 por cento, um crescimento que o empresário considera “notável” e resultados da utilização de boas práticas de mediação.

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

1200 AUXILIARES DE BAIXA

O ano lectivo arrancou com 1200 auxiliares de baixa


Cerca de 1200 auxiliares de educação - de um quadro de cerca de 20 mil - estão de baixa este ano lectivo.

Apesar de ter apresentado estas baixas para justificar a falta de pessoal, o ministério não esclareceu se o valor em causa - aproximadamente 5% do pessoal nos quadros - é diferente do verificado em anos anteriores. Nem que medidas serão tomadas para preencher estes lugares.

Aos deputados, Isabel Alçada ainda disse menos sobre o tema, limitando-se a confirmar que, na região de Lisboa, faltam ainda cerca de 300 auxiliares de um universo de 1300.

Já sobre a colocação de professores, a ministra defendeu que "apesar das tentativas de judicializar" os concursos para necessidades transitórias - referia-se às acções interpostas pelos sindicatos - foram colocados "a tempo" 17 mil docentes, que se juntaram aos perto de 115 mil que fazem parte dos quadros

FALTAM COLOCAR 403 PROFESSORES

Faltam colocar 403 professores – 258 da bolsa de recrutamento e 145 ao nível da contratação, é esta a informação do Governo.

A ministra, Isabel Alçada, nem os secretários de Estado, esclarecem as dúvidas para saber em que medida os cortes, afectam a contratação dos docentes.
Alexandre Ventura,o Secretário de Estado, assegurou que o “processo decorreu com toda a normalidade”.
Da esquerda à direita, os deputados questionaram a falta de psicólogos nas escolas, mas o secretário de Estado disse que nunca houve um número tão elevado destes profissionais - uma taxa de cobertura de 74 por cento.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ACTA Nº 15

Aos quatro dias do mês de Outubro do ano de dois mil e dez, entre as vinte e uma horas e as vinte e duas horas, realizou-se a sétima reunião da actual Direcção, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Apresentação das contas do ano lectivo dois mil enove - dois mil e dez; 2 - Marcação de eleições para a nova Direcção do ano lectivo dois mil e dez - dois mil e onze; Foram aprovadas a s contas por unanimidade e marcadas eleições para vinte e um de Outubro deste ano, com início às vinte e uma horas e ponto de encontro no átrio da Secretaria. A presente reunião foi encerrada, tendo sido lavrada a presente acta que vai assinada pelos membros presentes da Direcção da Associação de Pais na reunião.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

METAS REVELAM ENSINO FACILITISTA

Os professores mostram-se muito críticos quanto às metas de aprendizagem estabelecidas pelo Ministério da Educação. Consideram que pouco ou nada muda na forma de trabalhar nas escolas em Portugal e que o ensino pretendido pelo ministério mostra ser facilitista. Ou seja, acusam a ministra Isabel Alçada de não promover uma educação mais rigorosa e exigente nas escolas.

Paulo Guinote salientou que a principal alteração acaba por ser as metas terem sido colocadas num site e de estarem mais facilmente acessíveis para consultar, porque de resto não houve alterações. "O que lá está não acrescentou nada ao que já existia.
Considera ainda que as metas do Ministério da Educação são "generalistas".

"Achei divertido alguns dos objectivos que li, como por exemplo o dos blogues. As crianças têm de saber colocar comentários nos blogues, mas não há qualquer referência que esses comentários têm de estar escritos correctamente", referiu.

Porém, Paulo Guinote acrecentou "Continuamos a ensinar as crianças a escrever cartas, mas claro que agora o mais relevante são as novas tecnologias. No entanto, há que continuar a saber escrever."

Octávio Gonçalves, professor e dirigente da Promova, considera que as metas de aprendizagem não são mais do que uma "visão facilitista do ensino". "São uma definição básica e não de um ensino exigente e rigoroso como se pretende".

METAS DE MATEMÁTICA CRITICADAS

O documento actual é idêntico ao divulgado em Julho e não foi elaborado por nenhum matemático, afirma Miguel Abreu.
A tutela ignorou a Sociedade Portuguesa de Matemática nas propostas que esta fez em Julho, criticou Miguel Abreu, o Presidente da SPM, por ser «extenso, pouco objectivo e pouco claro» e não ter em linha de conta as alterações sugeridas pela SPM



O ME é criticado pelo facto de na elaboração das metas de aprendizagem, apenas terem sido consultadas pessoas ligadas às ciências da educação e de não ter sido solicitado o contributo de nenhum matemático.

Metas vs processos

"O ministério, no documento que agora apresentou, compara metas com processos de aprendizagem", refere ainda o mesmo responsável, lamentando, por outro lado, que a posição dos professores não prevaleça relativamente à maneira como os alunos possam atingir os fins.


As metas de aprendizagem têm como objectivo definir o que os alunos devem saber no final de cada ano de escolaridade a todas as disciplinas. Servem, diz o ministério, de apoio aos professores para a elaboração das aulas e, ao mesmo tempo, permitem aos pais saber o que é que os filhos têm de saber no final de cada ciclo. Não são, no entanto, documentos normativos, pelo que a sua aplicação não é obrigatória.

Para as crianças do pré-escolar, com cinco anos, as metas prevêem que estas saibam contar até dez, reconhecer a sua identidade sexual, fazer jogos em computadores, recitar poemas, rimas e canções.