quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MUITO FELIZ NATAL

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MUITO FELIZ NATAL

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MUITO FELIZ NATAL


A ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA PEDRO SANTARÉM
DESEJA A TODOS OS ALUNOS, ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO, PROFESSORES, AUXILIARES, ADMINISTRATIVOS E TRABALHADORES DA ESCOLA PEDRO SANTARÉM

UM MUITO FELIZ NATAL, PLENO DE AMOR, PAZ E SOLIDARIEDADE.

domingo, 12 de dezembro de 2010

MIGUEL MACEDO AFIRMA QUE O PAÍS ESTÁ NUMA DIRECÇÃO CERTA

O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, considerou hoje que “o país está numa direcção certa” em matéria de educação, saudando a melhoria de resultados registada pela OCDE e as novas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro.
Miguel Macedo quis “realçar o esforço das famílias, dos estudantes, das escolas, dos professores e também do Governo”.

Hoje, no início do debate quinzenal no Parlamento, o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou o reforço de programas para o sucesso escolar, do estudo acompanhando de matemática, português e ciências no ensino básico e a criação de uma “tutoria digital” para estas disciplinas.

“As três medidas apresentadas julgo que vão no sentido certo”, reagiu o líder parlamentar do PSD, na sua intervenção, na qual também saudou a melhoria de resultados por parte dos alunos portugueses registada no relatório PISA da OCDE, que disse ser “um passo em frente”.

Miguel Macedo quis “realçar o esforço das famílias, dos estudantes, das escolas, dos professores e também do Governo”, acrescentando que os dados recentemente divulgados pela OCDE devem agora tornar-se “duradouros” e ter “uma abrangência o mais alargada possível”.

Em seguida, Miguel Macedo referiu que o PSD tem insistido que tem de haver exigência na educação.

“Tem de haver exigência para haver qualidade, tem de haver condições, e o Governo tem feito um esforço - é preciso reconhecê-lo também - no domínio dos equipamentos. E isso significa que o país está numa direcção certa, muito embora tenhamos matérias de discordância importantes na área da educação, que a seu tempo iremos reflectir”, concluiu.

José Sócrates congratulou-se com as palavras de Miguel Macedo, que considerou representarem “uma mudança no discurso do PSD”, um avanço “muito positivo”.

SÓCRATES QUER ALUNOS MAIS DEDICADOS À MATEMÁTICA E COM TUTORES DIGITAIS

Sócrates quer alunos dedicados à Matemática no estudo acompanhado
O primeiro-ministro anunciou hoje que o horário semanal atribuído ao estudo acompanhado será “obrigatoriamente alocado ao estudo da Matemática” no ensino básico. No entanto, as escolas podem optar por dedicar esse tempo ao estudo do Português e das Ciências. Esta foi uma das medidas avançadas hoje por José Sócrates no arranque do debate quinzenal no Parlamento.


Num discurso em que salientou os resultados do estudo da OCDE divulgado esta semana, Sócrates anunciou também a criação de uma tutoria digital nas áreas do Português, da Matemática e das Ciências. Trata-se de desenvolver uma “modalidade de ensino digital” através da disponibilização de conteúdos educativos digitais “e com uma equipa de professores preparada para responder a dúvidas, promover actividades e exercícios”, segundo o primeiro-ministro.

José Sócrates anunciou ainda um reforço dos programas para o sucesso escolar nos estabelecimentos de ensino abrangidos pelos territórios educativos de intervenção prioritária e nas escolas abrangidas pelo Programa Mais Sucesso.

«ESTA É A PROVA DOS NOVE: OS NOSSOS ALUNOS SABEM MAIS» AFIRMA SÓCRATES

O primeiro-ministro, José Sócrates, é um homem feliz. Os resultados dos alunos portugueses nos testes do PISA [Programme for International Student Assessment] vieram dar razão às medidas que foram tomadas na área da educação, na anterior legislatura. "O que me espanta mais é verificar que finalmente alguém disse ao país: "Vocês estão a fazer bem". As nossas elites deixaram-nos sozinhos. Nestas batalhas onde se decide o futuro, a ministra [Maria de Lurdes Rodrigues] esteve sozinha", recorda.

AFINAL, SÓ AGORA OS EXAMES FAZEM PARTE DAS FUNÇÕES DOS DOCENTES

Os exames nacionais passaram, desde sexta-feira passada, a fazer parte do "âmbito das actividades dos professores do ensino secundário e dos seus deveres profissionais". É notícia? Até agora, o Ministério da Educação entendeu o contrário. Ainda em Maio passado, um despacho do secretário de Estado adjunto, Alexandre Ventura, confirmava o entendimento vigente nos últimos anos: por funcionarem também como provas de ingresso no ensino superior, os exames realizados anualmente por dezenas de milhares de alunos caíam fora dos deveres dos docentes.

Por esta razão, os professores seleccionados para corrigir exames tinham direito ao pagamento de cinco euros ilíquidos por cada prova classificada. No ano passado foram pagos, no total, cerca de 1,2 milhões de euros. Um novo despacho do ME pôs fim a esta remuneração. Em resposta a questões do PÚBLICO, o ministério esclarece que, "no ensino secundário, os alunos realizam obrigatoriamente exames no 11.º e 12.º ano para a conclusão do ciclo de estudos" e, sendo assim, estabelece o novo despacho, as funções dos professores classificadores integram o "conteúdo funcional" da profissão estabelecida no Estatuto da Carreira Docente.

Esta interpretação sempre foi aplicada aos professores do ensino básico. Neste nível, os docentes que corrigem exames ou provas de aferição não recebem mais por isso. Mas há vários que têm processos em curso nos tribunais para que lhes sejam pagas horas extraordinárias, adiantou Mário Nogueira, líder da Federação Nacional de Professores. "Fazendo parte do conteúdo funcional da profissão docente, a correcção de exames é um trabalho extraordinário que ocupa um número de horas muito superior ao que a lei estabelece", denunciou. O horário laboral dos docentes é de 35 horas por semana, um patamar que, segundo Nogueira, é largamente ultrapassado pelos professores correctores durante o período de correcção das provas. No geral, para se "corrigir bem uma prova leva-se perto de uma hora", afirma Fátima Gomes, professora de Português, que, antes de integrar a direcção da Escola Secundária de Barcelos, foi por várias vezes correctora.

60 provas no máximo

Com o despacho ontem publicado, o número máximo de provas por fase de exame (no secundário existem duas) que um docente pode corrigir passou de 50 para 60. Os docentes têm em média uma semana para as corrigir. Na próxima época de exames, os professores "têm que somar as horas e requerer o seu pagamento", defende o líder da Fenprof. Em média, uma hora extraordinária de um professor mais do que duplica o que tem sido pago por cada prova de exame corrigida.

Ao contrário do que acontecia até agora, os professores envolvidos na correcção das provas serão dispensados das tarefas não-lectivas. Estas preenchem 13 das 35 horas de trabalho semanal. Para o Ministério da Educação, é outra das razões que justificam que a correcção das provas não seja alvo de remuneração adicional. Para a Fenprof, tal é "inaceitável". A Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) sustenta que "é uma medida meramente economicista".

A partir de agora, os correctores terão também que frequentar acções de formação anuais de modo a melhorar as suas aptidões para esta tarefa, esclarece o ME. O número de alunos que tem apresentado recursos das classificações obtidas em exame tem vindo a aumentar e muitos subiram a nota, o que tem mostrado a disparidade de critérios entre docentes. Os professores escolhidos para esta tarefa ficarão também sob tutela do Gabinete de Avaliação Educacional, responsável pela elaboração das provas, com quem estabelecerão um acordo de colaboração por quatro anos.

DIFICULDADES ECONÓMICAS AFECTAM QUALIDADE DAS REFEIÇÕES EM BEJA

Câmara de Beja procura novo fornecedor para creches e escolas do 1.º ciclo.



As refeições fornecidas nos jardins-de-infância e nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico do concelho de Beja, a cerca de 1000 crianças entre os três e os 10 anos, podem perder qualidade nutricional devido às dificuldades financeiras já assumidas pela câmara municipal. "Corremos o risco de não poder cumprir na qualidade dos alimentos", afirma José Velez, vereador com o pelouro da Educação.

"Já há pais a queixarem-se de refeições com demasiada gordura, muito grão e feijão", admite o mesmo responsável, o que resulta de um abaixamento dos preços por refeição acordados com as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) que tinham este serviço a seu cargo no ano lectivo 2009/2010.

O autarca diz que o risco de "não poder cumprir na qualidade dos alimentos" decorre das "exigências legais cada vez maiores" nestes serviços, que não se coadunam com as "limitações financeiras" do município, que prevê cortar cinco milhões na despesa no próximo ano.

A 4 de Novembro, a câmara aprovou um concurso público internacional. Uma opção temida pela CDU, que desconfia das decisões tomadas com base "no melhor preço". "Com um preço mais baixo, as empresas defendem-se baixando a qualidade e a quantidade das refeições", frisa a vereadora sem pelouro Maria de Jesus, da CDU. O mesmo modelo tem sido seguido noutras autarquias do Alentejo, como Mértola, tendo permitido adjudicar o serviço a empresas que se comprometem a fornecer refeições a dois euros, "mas congeladas", sustenta a vereadora comunista.

Em Beja, o concurso prevê preços máximos de três euros mais IVA por refeição. Consequências? A alimentação das crianças "irá sofrer uma quebra em qualidade nutricional", afirma a autarca da CDU, sugerindo que para o fornecimento de refeições escolares deviam ser privilegiadas as IPSS, que são uma garantia de qualidade alimentar, alega Maria de Jesus. Essa opção contribuiria também para a manutenção de postos de trabalho que, de outra forma, "ficam em causa", acrescenta.

A mesma vereadora acusa o actual executivo de Beja, liderado por Jorge Pulido Valente (PS), de no ano lectivo anterior ter "coagido" algumas IPSS "a reduzir os preços". E assinala que no concurso que está a decorrer "ainda são impostas maiores restrições" às IPSS, que já enfrentam a concorrência de grandes empresas. Mas o autarca que ganhou a Câmara de Beja com as cores do PS, batendo a CDU nas autárquicas de 2009, critica os preços praticados no tempo do anterior executivo de maioria comunista, dizendo que o custo cobrado na altura "era uma forma de financiar as IPSS". Um expediente que diz não estar disposto a seguir. "Gostaria de favorecer as empresas locais, mas não podemos", sublinha Jorge Pulido Valente.

A câmara diz que o número de alunos nos refeitórios escolares tem vindo a aumentar. O vereador da Educação salienta que uma diferença de um euro e meio no preço das refeições representa uma diferença de 350 mil euros por ano no orçamento camarário. Os interessados no concurso têm até 20 de Dezembro para apresentar as suas propostas.

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO COM INÍCIO PARA O NOVO ANO LECTIVO

O acordo ortográfico será aplicado no próprio Diário da República electrónicO.

O anúncio foi feito pelo ministro da Presidência. A resolução do Conselho de Ministros determina também que três meses mais tarde, ou seja, a partir de 1 de Janeiro de 2012, as novas regras ortográficas serão também aplicadas a toda a actividade do Governo e dos organismos, entidades e serviços que dele dependem.

Mas até lá, e já a partir do próximo dia 1 de Janeiro, serão lançadas campanhas de sensibilização e informação para os cidadãos e outras específicas para os funcionários públicos, com o objectivo de esclarecer as implicações do novo Acordo Ortográfico.

Além disso, a resolução do Conselho de Ministros aprovada adopta o novo Vocabulário Ortográfico do Português derivado do acordo, e o conversor Lince como ferramenta de conversão ortográfica de texto para a nova grafia. Ambos estão acessíveis gratuitamente em www.portaldalinguaportuguesa.org, assim como em todas as páginas dos ministérios na internet.

O Acordo Ortográfico, que será adoptado pelos oito Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, foi aprovado pelo Parlamento português em 2008. Entrou em vigor em Janeiro deste ano, mas foi definido um período transitório de seis anos para a sua adaptação e aplicação progressiva.

A adopção do acordo, defende o Governo, " visa contribuir para a expansão e afirmação da língua portuguesa, através da consolidação do seu papel como meio de comunicação e difusão do conhecimento, como suporte de discurso científico, como expressão literária, cultural e artística e, ainda, para o estreitamento dos laços culturais".