quarta-feira, 25 de maio de 2011

Divulgação de painéis promovidos pela Equipa de Auto-Avaliação do Agrupamento de Escolas Pedro de Santarém

A Equipa de Auto-Avaliação do Agrupamento de Escolas de Pedro de Santarém convida Professores, Educadores, Assistentes Técnicos, Assistentes Operacionais, Técnicos e Encarregados de Educação a comparecer à apresentação de um conjunto de quatro painéis promovidos por  esta equipa e subordinados ao tema “Plano de Melhorias do Agrupamento”, cuja apresentação decorreu e decorrerá em sessões abertas.

A apresentação do Painel Um, decorreu no passado dia 23 de Maio, pelas 16h30m e incidiu sobre temáticas como: 
- Limpeza e Manutenção;
- Atendimento Telefónico;
- Reprografia;
- Papelaria;
- Bar;
- Refeitório;

Irão realizar-se, ainda, os seguintes Painéis:

O Painel Dois irá ser no próximo dia 30 de Maio, pelas 16h30m, na Sala C110, sobre as seguintes temáticas:
- Recursos Físicos;
- Recursos Físicos - Directores de Turma;
- Biblioteca/Centro de Recursos;
- Serviços de Psicologia e Orientação;
- Serviços Especializados de Educação Especial;
- Gabinete de Apoio ao Aluno;
- Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família;
- Segurança;

O Painel Três, encontra-se agendado para o dia 06 de Junho, pelas 16h30m, na Sala C110, sobre as seguintes temáticas:
- Outros contactos;
- Documentos Estruturantes;
- Conselho Geral;
- Conselho Pedagógico;
- Departamentos;
- Conselhos de Docentes/Grupos Disciplinares;
- Educador Titular de Grupo/Professor Titular de Turma;
- Conselho de Turma/Director de Turma; Envolvimento dos Alunos;
- Envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação; Parcerias; Comunidade;

O Painel Quatro, realizar-se-à no dia 20 de Junho, pelas 16h30m, na Sala C110, sobre as seguintes temáticas:
- Indisciplina;
- Satisfação em estudar na escola;
- Satisfação Pessoal.

IDA AO TEATRO PARA OS ALUNOS DO 5º ANO - AMANHÃ

É já amanhã, no Auditório Carlos Paredes, entre as 17H00 e as 18H00, que cerca de uma centena de alunos do 5º ano de escolaridade, irá  assistir à peça de teatro « 0 Capuchinho Azul », da Companhia de Teatro ULTI, da autoria e com encenação de João Coelho dos Santos.

Os cenários que «suportam visualmente» esta peça, foram elaborados ao longo de várias semanas, pelos mesmos alunos que irão assitir à peça de teatro, com a indispensável e preciosa colaboração dos Srs. prof. de EVT da n/ Escola.

Mais, este mesmos cenários foram gentilmente cedidos pelos n/ alunos, para outras representações da mesma peça de teatro, que a Companhia de Teatro ULTI ainda irá representar e que levará a arte dos n/ alunos a outros públicos.

Esta inciativa da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pedro Santarém, tem mais uma vez o inestimável contributo do Pelouro da Cultura da Junta de Freguesia de Benfica, na cedência do Auditório Carlos Paredes.

Aos alunos, aos professores, à Conmpanhia de Teatro ULTI e à Junta de Freguesia de Benfica, o nosso muito obrigado.

sábado, 14 de maio de 2011

MENOS EDUCAÇÃO PODE ACELERAR ENVELHECIMENTO

Uma equipa de cientistas associou o envelhecimento celular com o grau de educação da população, concluindo que pessoas com menos escolaridade tinham células mais velhas. Este factor, segundo o artigo publicado recentemente na revista Brain, Behavior, and Immunity, era mais importante do que o nível económico actual das pessoas.

O estudo analisou as extremidades dos cromossomas, chamados de telómeros, de 448 mulheres e homens saudáveis, com idades entre os 53 e 76 anos. E comparou o tamanho destas extremidades com o grau de educação das pessoas.
As extremidades dos cromossomas vão diminuindo ao longo da vida das pessoas, isso é uma forte indicação do envelhecimento das células. “Encontrámos que um nível de educação mais baixo estava associado com telómeros mais pequenos”, escrevem Andrew Steptoe, investigador da universidade College of London, e colegas do projecto.
Os estudos entre a saúde e o estatuto socioeconómico são bem conhecidos. No passado, já se relacionou contextos sociais mais pobres com maiores probabilidades da utilização de tabaco, de menos exercício ou menos acesso a cuidados de saúde de qualidade.
No entanto, o novo estudo mostra que a educação é mais determinante no estado de saúde de uma pessoa a longo prazo, do que o estatuto social actual dessa pessoa ou o ordenado que recebe.
“A educação é um marcador da classe social que as pessoas adquirem no início da vida, e a nossa investigação sugere que é uma exposição longa às condições dos estatutos sociais mais baixos que promovem um envelhecimento celular mais acelerado”, disse Andrew Steptoe, citado pela Reuters.

PORTUGUESES NÃO SÃO EXIGENTES NA EDUCAÇÃO

Os portugueses não são exigentes, os pais não exigem das escolas nem dos filhos e os estudantes não exigem de si próprios nem dos estabelecimentos de ensino, defendeu hoje o ex-ministro Eduardo Marçal Grilo.

Afirmou que o povo português “protesta, mas não é verdadeiramente exigente nos locais próprios”.
Marçal Grilo, como outros especialistas que participam no seminário, salientou a importância e necessidade de envolver os pais na vida da escola e dos alunos.

Apesar de reconhecer “a vida infernal de muitos pais”, Marçal Grilo não deixou de referir que “há muitos que não têm problemas de horários e não estão disponíveis” e, neste contexto, a escola “tem um papel importante na mobilização dos pais”.
E, quando existem problemas, o diálogo continuado entre pais e professores é fundamental para enfrentar as situações, apontou.
Para o ex-ministro, “os exemplos têm de vir de cima e pais e professores devem ser referência” para os mais jovens.

CONFEDERAÇÃO INDEPENDENTE DE PAIS ASSUSTADA COM PROGRAMA DO PSD

A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) mostrou-se hoje preocupada com o programa eleitoral do PSD e defendeu que em primeiro lugar deve ser revisto o currículo de todos os níveis de ensino.

“Se for para a privatização [da educação] com certeza que a nossa opinião será absolutamente contrária”.

“Tudo o que seja destratar a escola pública a favor das entidades privadas será sempre uma escola para ricos e uma escola para pobres e nós contra isso batalharemos sempre e estaremos sempre contra”, assegurou.

Para a CNIPE, os dinheiros públicos devem ser canalizados para as escolas públicas e “nunca totalmente para as escolas privadas”, que devem ser “uma opção que compete a cada um fazer”.

O Governo, defendeu, “poderá financiar quem muito bem entender, mas nunca poderá financiar a própria escola”.
Admite porém que o Estado subsidie os particulares que “entendam que merecem que os filhos estejam noutra escola que não a pública”, devido a problemas específicos: “Se o Estado quiser criar uma bolsa para subsidiar famílias cujos filhos, por uma determinada dificuldade, têm de frequentar uma escola privada, nós não nos opomos, o que nos opomos é privilegiar a escola privada em detrimento da pública”.



A CNIPE considera que se está a caminhar para “o disparate completo na educação”, prometendo a luta dos pais.

O PSD promete, no programa eleitoral apresentado no domingo, desenvolver iniciativas de liberdade de escolha para as famílias em relação à oferta de escola disponível, independentemente de ser pública ou privada e incluir na nota final dos alunos o resultado das actuais provas de aferição.

A revisão curricular seria uma das primeiras medidas a desenvolver e só depois se deveria decidir “o que fazer a nível de exames e o que não fazer”, referiu.
“Temos o 12.º ano obrigatório, as escolas vão ficar superlotadas a breve trecho, não temos equipamentos novos e se os currículos não forem rapidamente revistos, temos anos em que metade do currículo não é dado, em determinados ciclos”, alertou.


O PSD tenciona transformar as provas de aferição do 4.º e 6.º ano em testes nacionais, com incidência na nota final do alunos, além de manter os exames já existentes no 9.º, 11.º e 12.º, mas com revisão do peso na nota.

AEEP SAÚDA PROPOSTAS DO PSD PARA AUTONOMIA E LIBERDADE DE ESCOLAHA DA ESCOLA

AEEP saúda propostas do PSD para autonomia e liberdade de escolha da escola


A Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) saudou hoje as propostas do PSD para a autonomia das escolas e liberdade de escolha do estabelecimento de ensino pelos pais, seja ele público ou privado.

Entendemos que os pais devem ter o direito de escolher a escola dos filhos”, disse  o presidente da AEEP, João Alvarenga.
João Alvarenga recordou que a AEEP sempre defendeu apoios às famílias para poderem escolher a escola dos filhos, “sem serem penalizadas pela sua situação financeira”.


Segundo o partido poderão ser exploradas novas parcerias com os sectores social e privado, “pondo em prática de modo crescente o princípio da liberdade de escolha”.

A associação defende “com muito afinco” a questão da autonomia das escolas e que haja “liberdade de aprender e de ensinar”, afirmou.


O PSD defende no programa uma descentralização das funções de gestão da escola para o nível de responsabilidade do director, envolvendo mais os pais e a comunidade local.
Para a AEEP o ideal seria haver um currículo nacional mínimo, com margem para as escolas desenvolverem os seus próprios projectos pedagógicos.

FENPROF TEME PRIVATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

Reagindo ao programa do PSD, a federação receia que a gestão das escolas venha a ser profissionalizada numa lógica empresarial

A chamada liberdade de escolha efectivamente o que esconde por detrás é um caminho de privatização da escola pública. 
“Recordo que o modelo que se conhecia de gestão do PSD era muito próximo do que hoje existe, só que admitindo até que os directores das escolas não fossem professores, fossem puro e duro gestores”, afirmou Nogueira.

No programa, o PSD propõe uma nova carreira profissionalizada de director escolar, que permita “atrair, seleccionar, desenvolver e manter os perfis de talento e de competências adequadas às novas necessidades de liderança e gestão dos agrupamentos de escolas”.



O líder da maior organização de professores avisa: “Uma organização pedagógica não é propriamente uma empresa, os resultados têm a ver com os próprios contextos. Não se pode avançar para modelos de gestão com gestores como se as escolas fossem empresas porque não são. Trabalham com crianças e com jovens e é nessa perspectiva que a escola se deve organizar”.



Sobre a avaliação de desempenho docente, Mário Nogueira diz que não basta ao PSD anunciar que vai apresentar um modelo no início da legislatura. Os professores querem saber antes de votar quais serão as orientações, nomeadamente se mantém o sistema de quotas para as melhores notas.

O PSD defende, no documento, que deve ser generalizada a avaliação nacional no final de ciclo: testes nacionais com incidência na avaliação final para o 4.º e 6.º anos, por conversão das actuais provas de aferição, e exames nacionais para o 9.º, 11.º e 12.º, já existentes, mas com revisão do peso na avaliação final.

domingo, 8 de maio de 2011

PSD VAI PROSSEGUIR POLÍTICA DE MEGA AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS

 Caso venha a ser Governo, o PSD irá prosseguir a constituição dos chamados mega-agrupamentos.  Os sociais-democratas defendem a “racionalização e gestão descentralizada da rede da oferta de ensino”, nomeadamente através da “consolidação do processo de agrupamento de escolas, privilegiando a verticalização pedagógica e organizacional de todos os níveis de ensino”.
O processo de verticalização implica constituir agrupamentos com escolas de todos os níveis de ensino, ficando à frente um estabelecimento do ensino secundário.
Foi este um dos princípios que também norteou a reorganização da rede escolar implementada no ano passado pela equipa de Isabel Alçada, que levou à fusão de 103 unidades orgânicas em 86 agrupamentos. Actualmente existem 1078 escolas e agrupamentos do ensino básico e secundário.
Antes de entrar em gestão, o Ministério da Educação estava a consultar associações de directores e autarquias com vista à constituição de novos mega-agrupamentos. O PSD não adianta qual o limite para o número de escolas e de alunos que deverão integrar as novas unidades. A tutela actual fixou em três mil o número máximo de alunos num agrupamento. As associações de directores e os sindicatos de professores já se pronunciaram contra esta concentração.
A consolidação do processo de agrupamento e escolas deve obedecer ao princípio geral de “adequar a rede de oferta de ensino às necessidades identificadas em cada comunidade e cada município”. Para esse fim deve prosseguir-se “um processo de descentralização progressiva de competências no domínio dos estabelecimentos de ensino”, que passará pela “contratualização com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses de um novo modelo de delegação de competências”. Objectivos, para além do processo de agrupamento de escolas: “racionalização da oferta de cursos e regulamentação da criação de novas ofertas” e o lançamento dos Planos de Desenvolvimento Educativo Municipais que substituirão as actuais cartas Educativas, “visando a articulação das estratégias de desenvolvimento económico, social e cultural dos municípios e comunidades locais, com o desenvolvimento educativo das suas populações".


Desde 2008, o Ministério da Educação do PS já assinou contratos com mais de 100 autarquias com vista à transferência da gestão do pessoal não docente para as câmaras. Este processo abrangeu quase 12 mil funcionários e 255 escolas. As actuais Cartas Educativas, aprovadas pela maioria dos municípios, foram elaboradas com o objectivo de promover “a racionalização e o redimensionamento” dos recursos físicos existentes, tendo em conta as oscilações da procura educativa e as necessidades das políticas educativas em vigor. Para além do levantamento das escolas existentes integram uma análise económico-social da população abrangida e a esperada evolução demográfica da população estudantil.



Contratos de autonomia e directores



A transferência de novas competências para os municípios integra uma quadro mais geral da “descentralização de funções” cujo reforço, segundo o PSD, se deve exigir com vista a diminuir o peso do Ministério da Educação e incrementar “o nível de responsabilidades das escolas, do director, dos pais e da comunidade local”. O programa hoje apresentado é, contudo, mais recuado no que respeita à autonomia das escolas do que tem vindo a ser defendida por responsáveis sociais-democratas e personalidades próximas do PSD. No programa, para além daquele princípio geral, defende-se apenas que “deve ser elaborado um novo modelo de contratualização da autonomia das escolas, assente em objectivos e incentivos definidos pelo Ministério da Educação e pela comunidade escolar”.



A generalização da autonomia das escolas secundárias é uma das medidas que integram o acordo de ajuda externa. No memorando de entendimento estipula-se que deve ser alcançada em 2012, tendo por base contratos de confiança celebrados com o Governo e um modelo de financiamento “baseado em critérios de evolução do desempenho e prestação de contas". A modalidade de financiamento por objectivos, com base em contratos programa, à semelhança do que já acontece com universidades e hospitais, foi recentemente defendida numa recomendação do Conselho Nacional de Educação

PAULO PORTAS QUER AVALIAÇÃO DE PROFESSORES BASEADA NO MODELO DO PARTICULAR E EXAMES NO FINAL DE CADA CICLO

O CDS-PP vai propor no seu programa eleitoral uma avaliação de professores baseada no sistema do ensino particular, não apenas dos docentes mas também de alunos, que não “prejudique o funcionamento” do ano lectivo e exames no final de cada ciclo escolar.
“Há um modelo de avaliação que está a funcionar e que foi subscrito por empregadores e trabalhadores, que é consensual e permite fazer uma avaliação exigente dos professores. É o modelo em vigor no ensino particular e cooperativo. Com as devidas adaptações, pode ser um modelo inspirador”, afirmou Paulo Portas.



O líder dos centristas sublinhou que, neste sistema, a avaliação começa quando termina o ano escolar e está concluída antes do início das aulas, em Setembro, o que “não prejudica o funcionamento do ano lectivo”.
Por outro lado, acrescentou, este modelo “está a funcionar”, não inclui “burocracia permanente” e permite fazer uma “avaliação exigente dos professores”. Apontou ainda a adopção de “um sistema de exames no final de cada ciclo escolar”.

“As famílias têm de poder confiar que numa escola pública há disciplina, há pontualidade, há assiduidade, há exigência e há provas verdadeiramente de exame num sistema nacional que promovem o esforço e o mérito. É isto que nos distingue de todos os outros partidos, que têm medo da palavra exame. Nós não temos”, acrescentou.
Para Paulo Portas, são igualmente importantes a “autoridade do professor”, o “reconhecimento do esforço e do mérito”, bem como “a autonomia das escolas”.
“É essencial que cada escola possa ter uma identidade, um projecto educativo e isso é a única forma de as famílias poderem progressivamente fazer uma escolha sobre a escola que, desde logo do sistema público, e depois em concorrência com o particular e cooperativo, preferem para os seus filhos”, defendeu.
Para o líder do CDS-PP, o director da escola deve ser “sempre” um professor, mas não deve ser escolhido apenas pelos docentes, mas sim por toda a comunidade educativa.

FMI RECOMENDA AUTONOMIA DAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS

A autonomia das escolas secundárias é uma das medidas apresentadas no plano de ajuda externa a Portugal. Até 2012, o Governo deverá estabelecer contratos de confiança com as escolas com vista a implementar a sua autonomia. Deverão ser criados mecanismos de prestação de contas: os resultados escolares são um dos critérios a ter em conta.

O sector terá uma redução de custos de 195 milhões de euros no próximo ano (face a um orçamento de 6377 milhões este ano), o que deverá conseguido através da “racionalização da rede escolar com a criação de agrupamentos de escolas, abaixamento das necessidades de pessoal, centralização das compras; e redução e racionalização das transferências para as escolas privadas com acordos de associação”.

Para 2013, o plano prevê uma nova redução de 175 milhões de euros que deverá ser alcançada através da "racionalização da rede escolar.
Em 2011 o sector já sofreu uma redução de cerca de 800 milhões de euros no seu orçamento, em relação ao do ano passado. Com os novos cortes agora previstos, a educação perderá em três anos 1270 milhões de euros.
Uma boa “performance” das escolas poderá resultar em mais financiamento para as escolas particulares com contratos de associação. No acordo alcançado com a troika, chamam-lhe “incentivos” que se deverão juntar à fórmula de financiamento fixada previamente com base no custo por turma.

Ainda este ano, o Governo deverá proceder à monitorização dos cursos de orientação vocacional (profissionais de educação e formação) e também das políticas que têm sido implementadas com vista a melhorar resultados escolares e reduzir o abandono escolar precoce. O Governo deverá também analisar os impactos dos cortes orçamentais nestes programa

ADESÃO Á MATRÍCULA ELECTRÓNICA

A adesão à matrícula electrónica está a ser “boa”,lançada em 15/04/11, afirma a ministra Isabel Alçada.

 “No primeiro ano não temos expectativa que adiram em massa. Temos um total de 100 mil crianças no 1.º ano do 1.º ciclo. Esperamos que este ano haja algumas, porque estamos num ano de lançamento”, referiu.

Depois dos primeiros passos, Isabel Alçada acredita que o sistema será mais utilizado, porque é “excelente para as famílias e para a escola, que fica já com os dados lançados », pois os pais podem efectuar a matrícula em casa, mas todos os estabelecimentos de ensino também disponibilizam o serviço electrónico. “Claro que o serviço pretende que as pessoas não necessitem de ir à escola especificamente para essa actividade”, realçou.



A ministra salientou, no entanto, que “ir à escola é muito importante, mas para falar sobre as crianças e a sua aprendizagem”, de modo a que os pais se “sintam membros da comunidade educativa”, surpreendendo-se com alguns comentários que dizem que o sistema vai afastar os encarregados de educação das escolas.

“De maneira nenhuma. Estamos virados para o futuro com a matrícula electrónica”, que “traz benefícios e facilita muito a vida das pessoas”.