domingo, 27 de fevereiro de 2011

APOIOS AO ENSINO PRIVADO MANTÉM-SE NA MADEIRA

O presidente do Governo Regional garantiu que a política de José Sócrates para o ensino privado e cooperativo não será adoptada na Madeira, dado que custaria 1.200 milhões de euros.

A política em relação ao ensino privado que se faz aqui na Madeira é para continuar nos termos em que estamos, nós recusamos a política socialista. Podem falar nisso até ao fim dos seus dias que, enquanto eu for Governo, é assim e ponto final", garantiu.

PROFS DO ENSINO PARTICULAR COM ORDENADOS EM ATRASO

A Associação dos Professores do Ensino Particular e Cooperativo diz que há salários em atraso nos colégios que não assinaram a adenda aos contratos de associação com o Estado e que perderam o financiamento.

"Neste momento há professores a não receberem salário, principalmente em locais onde as escolas não assinaram a adenda ao acordo", depois de uma reunião com o secretário de Estado da Educação, João Mata. "As escolas da zona Centro estão confrontadas com uma adenda e são essas que estão com esse problema porque a transferência de verba não foi consumada", acrescentou, adiantando que há situações de professores nestes colégios que viram reduzido em 30% o seu vencimento.

A associação levou também ao secretário de Estado outros problemas relacionados com os concursos de professores e alegadas discriminações que deixam estes docentes remetidos para a segunda prioridade. A APEPCCA teme ainda que cerca de 10% dos oito mil professores destas escolas sejam "confrontados com situações de despedimento" no final de Agosto, fruto da redução do número de turmas financiado pelo Estado no ensino particular e cooperativo e das alterações curriculares decididas pelo Ministério da Educação.

Segundo Rui Leite, o secretário de Estado manifestou disponibilidade para voltar a reunir e analisar as questões hoje apresentadas, à excepção do dossier do financiamento, que se encontra fechado depois de um acordo alcançado com a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).

O Governo deixa de financiar 256 turmas de escolas do ensino particular ao abrigo dos contratos de associação. O acordo estipula que, dos 91 estabelecimentos de ensino, 17 não perdem qualquer turma e 14 ficam sem o financiamento relativo a uma classe. A partir do próximo ano lectivo, os contratos de associação são celebrados por um período de cinco anos, até nova avaliação das necessidades da rede pública

CONFEDERAÇÕES COM RETICÊNCIAS E DÚVIDAS SOBRE AS MULTAS

As confederações nacionais de associações de pais e encarregados de educação manifestaram "muitas reticências" e "dúvidas" quanto à anunciada intenção do Governo Regional dos Açores em aplicar coimas aos pais que não se envolverem na educação dos filhos.

A posição do executivo açoriano foi anunciada na terça-feira no plenário da Assembleia Legislativa Regional, onde a secretária regional da Educação, Cláudia Cardoso, admitiu a aplicação de "coimas" e "perda de direitos sociais" a quem não esteja interessado no sucesso escolar dos educandos.

O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Albino Almeida, sustentou que a questão levanta, desde logo, "muitas dúvidas", considerando ainda "bizarro" o conceito de aplicar coimas aos pais.

"O que pergunto é se o Governo Regional quer penalizar os pais que não se envolvam nas questões educativas em sentido mais lato, como por exemplo participarem em reuniões de conselhos locais de educação ou associações de pais. Coisa diferente é penalizar os pais que não respondam quando solicitados" pela comunidade educativa, disse Albino Almeida.

Segundo o presidente da Confap, "se o propósito é penalizar os pais que não se envolvam na educação dos filhos, então trata-se de um forma bizarra de promover o envolvimento parental", admitindo ter ficado "surpreendido" com a possibilidade já que o arquipélago dos Açores em matéria de educação tem sido motivo de "referência" no país.

"É o mesmo que decretar multas a quem não se envolva na cidadania", frisou Albino Almeida, acrescentando ainda que "no caso dos deveres inerentes à responsabilidade parental as penalizações não devem ser colocadas ao nível da escola", mas alertando as instituições

MULTAS PARA OS PAIS QUE NÃO AJUDEM OS FILHOS A ESTUDAR

O Governo Regional dos Açores quer multar os pais que não se envolvam na educação dos filhos. A proposta foi em tempos chumbada na Assembleia da República.

Segundo o "Público", as medidas recusadas pelso socialistas no continente podem vir a ser aplicadas nos Açores, onde o PS tem maioria absoluta. Por isso, os pais poderão estar sujeitos a coimas caso não se envolvam na educação dos filhos.

« NÃO E A MELHOR ALTURA PARA ALARGAR ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA

O Sindicato de Professores do Norte (SPN) considerou não ser esta a "melhor altura para prosseguir" com a medida de alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos.

Júlia Vale, da direcção do SPN, garantiu estar de acordo com o alargamento, embora, como a "política do Governo é de cortes", esse facto torna "inviável a medida". "Apesar de sermos favoráveis ao alargamento da escolaridade até aos 12 anos, consideramos que esta não é a melhor altura para prosseguir com esta medida", afirmou. Isto porque, esclareceu a docente, "este aumento da escolaridade exigirá investimentos financeiros, em recursos e meios. Mas, no entanto, a política do Governo é de cortes no investimento, o que torna inviável a medida". O Governo aprovou a 23 de Abril de 2009, em Conselho de Ministros, uma proposta de lei para alargar de nove para 12 anos a escolaridade obrigatória, ou seja, os jovens entre os seis e os 18 anos terão de frequentar obrigatoriamente a escola ou um centro de formação profissional.

A regra legal de extensão da escolaridade obrigatória será para aplicar aos alunos que em Setembro desse ano se inscreveram no 7.º ano de escolaridade e que iniciarão o secundário em 2012/2013, se entretanto não chumbarem.

PROTESTOS DOS ESTUDANTES POUCO EXPRESSIVO

No passado dia 24, alunos de várias escolas de todo o país concentraram-se em frente aos portões dos estabelecimentos de ensino, num protesto com pouca expressão que dizem ter servido de “rampa” de preparação para a manifestação nacional prevista para 24 de Março.


Os protestos foram contra o desinvestimento no sector, a falta de pessoal auxiliar e para reivindicar a efectiva aplicação da educação sexual. Por exemplo, em Coimbra, aproveitando o intervalo alargado da manhã, os alunos deslocaram-se para o exterior das escolas, mais para conviver do que para exibir um protesto.

100.000 ALUNOS DO PRIVADO SÃO SUBSIDIADOS

Há mais de 100 mil alunos do privado que são subsidiados, já que o Estado apoia metade das escolas privadas existentes.

Cerca de 25 mil alunos que têm subsídios custam menos ao Ministério da Educação do que um estudante da escola pública.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

SALA 4 DO JARDIM DE INFÂNCIA


SALA 3 DO JARDIM DE INFÂNCIA




SALA 2 DO JARDIM DE INFÂNCIA




SALA 1 DO JARDIM DE INFÂNCIA




MAIS UMA GREVE

‘Manif’ e greve às horas extras.
A paz na educação tem os dias contados. Mário Nogueira anunciou ontem uma manifestação de professores a 12 de Março, um sábado, no Campo Pequeno, Lisboa, e greve de docentes às horas extraordinárias, que poderá deixar milhares de alunos sem aulas. "A partir de Março e até final do ano lectivo apresentaremos pré--avisos de greve às horas extras", disse o secretário-geral da Fenprof, que não exclui uma greve de docentes durante os exames nacionais.


Tal como o CM noticiou ontem, o Ministério da Educação deu indicações às escolas para não pagarem horas extraordinárias em Fevereiro. A tutela alterou também as regras de cálculo, que passam a ter por base 35 horas semanais e não as 22 ou 25 horas lectivas que os docentes cumprem: "É violado o limite de horas de trabalho normal sem que o professor seja compensado", critica a Fenprof.

Nogueira falava na apresentação da Plataforma da Educação, que junta professores, alunos, auxiliares, pais, psicólogos e inspectores, que participarão a 2 de Abril, em Lisboa, numa ‘Marcha Nacional pela qualidade da educação’. "Juntou-nos a preocupação com os cortes de 800 milhões de euros na educação e políticas que terão impacto muito negativo nas escolas", afirmou Nogueira, que acredita na mobilização dos professores: "O que está a acontecer é mais grave do que em 2008, está em causa o emprego. Vamos lutar até onde for preciso".

Com base em informação prestada a um grupo parlamentar pelo ME, o dirigente revelou que existem "42 mil docentes a contrato", temendo-se que 30 mil percam o emprego. "Não acreditamos no primeiro-ministro quando diz que não haverá despedimentos".

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO POUCO ATENTOS

O núcleo escolar de Portela das Padeiras, Santarém, pediu aos pais dos alunos para registarem nos seus telefones o número da escola, porque em caso de urgência receberiam um toque para contactarem o estabelecimento.








Numa informação enviada aos pais é dito que "devido a restrições orçamentais na utilização do telefone da escola" foi decidido que "em caso de contacto urgente será enviado um toque, devendo de seguida os encarregados de educação estabelecerem o contacto com a escola".

A situação foi denunciada por Luís Pesca, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, para ilustrar as consequências dos cortes orçamentais.

Filomena Rodrigues, coordenadora do núcleo escolar, que acolhe 110 crianças, entre 1º Ciclo e Jardim-de-infância, disse que "a câmara atribui cinco euros mensais por turma para telefone". A responsável sublinhou que a quantia não sofreu redução mas "às vezes" não chega. "São muitas crianças e as chamadas para telemóvel são caras", disse a coordenadora, frisando que "muitos telefonemas são feitos por falha dos pais, que não assinaram um papel ou esqueceram-se do Magalhães". "Se for da parte da escola, fazemos a chamada", disse, garantindo que "nenhuma criança ficará em risco se precisar de ir ao hospital".

PORTUGAL É O 5º PAÍS COM MAIS RETENÇÕES EM 31

Quase 35% dos alunos portugueses de 15 anos chumbou pelo menos uma vez


Quase 35 em cada 100 alunos portugueses de 15 anos repetiram pelo menos um ano de escolaridade durante o ensino básico, segundo um estudo da Comissão Europeia divulgado hoje e que analisou 31 países.
Portugal é o quinto país entre 31 com mais retenções.

Segundo o relatório “Taxas de Retenção durante a Escolaridade Obrigatória na Europa”, Portugal regista relativamente àquele indicador uma taxa de 34,5 por cento, apenas ultrapassada por quatro países: Bélgica – Comunidade Francesa (37,1%), França (36,5%), Luxemburgo (36,1%) e Espanha (35,3%).

O estudo abrange todos os estados-membros (31), Islândia, Noruega, Turquia e Liechtenstein, e analisa de forma comparativa como é que as retenções são aplicadas nas escolas dos vários países.

É concluído que a este nível as práticas variam muito entre países: o facto de o aluno repetir um ano de escolaridade pode depender mais da cultura educativa do que efectivamente do seu desempenho.

“A existência de uma cultura de retenção é a razão pela qual a prática é mais usada em determinados países. Nestes, a ideia de que a repetição é benéfica para os alunos continua a prevalecer. Na Europa, é sobretudo na Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Holanda e Portugal que esta convicção persiste”, lê-se no documento.

A progressão automática está estabelecida oficialmente em países como a Islândia e Noruega e na Bulgária e Liechtenstein ao nível do primeiro ciclo.

Nos restantes países, excepto no Reino Unido, a retenção é permitida por legislação, mas existem alguns limites à sua utilização, como a progressão automática nos primeiros anos da escola ou um limite do número de vezes que um aluno pode repetir o mesmo ano de escolaridade.

“Progresso insuficiente é em todos os casos a principal razão para que um aluno seja retido. No entanto, em alguns países, outros critérios como as faltas e o comportamento podem ser tidos em consideração”, acrescenta.

Por outro lado, a Comissão Europeia verificou que na maioria dos países analisados a maior influência nessa decisão é a dos professores, enquanto a opinião dos encarregados de educação têm um papel menor.

Por outro lado, nos países onde é atrasada a entrada de alunos no ensino obrigatório por falta de maturidade e desenvolvimento, acaba por se verificar igualmente a retenção.

Em Portugal, a idade é o único critério de admissão de um aluno no ensino obrigatório e a retenção é proibida do 1.º para o 2.º ano do 1.º ciclo do ensino básico.

MINISTÉRIO GASTARÁ MEN0S 12 % POR ALUNO

No próximo ano lectivo, o custo por aluno na escola pública será de cerca de 3300 euros por ano, enquanto neste ano é de 3735 euros, anunciou Isabel Alçada, ministra da Educação, na Comissão Parlamentar de Educação.

Esta quebra de quase 12 por cento deve-se aos cortes previstos no sector. Os custos por turma baixarão dos actuais 85.513 euros para 75.457.

O Ministério propõe que os contratos de associação com os colégios privados se situe nos 80 mil euros por turma no próximo ano, portanto mais cinco mil do que o orçamento previsto para a escola pública. "Não me parece que seja a vossa função, senhores deputados, defender os interesses privados", disse Isabel Alçada, reagindo assim às críticas feitas sobre os cortes previstos nos contratos de associação.

Face aos anúncios sobre a redução de gastos do Ministério da Educação, Rita Rato, do PCP, acusou: "Se houvesse contenção, iniciava-se já hoje a extinção da Parque Escolar, que é um buraco negro, um sorvedor de recursos públicos".

João da Mata, secretário de Estado da Educação, esclareceu que o que está a ser discutido actualmente com a Associação dos Estabelecimento de Ensino Privado e Cooperativo (AEEP) não é o financiamento destes colégios mas sim o impacto do estudo sobre a rede de escolas privadas que têm contrato de associação com o Estado e quantas turmas irão reduzir. Na passada semana, o presidente da AEEP, João Alvarenga, manifestou-se muito preocupado por ainda não se ter chegado a um acordo. “O Governo tem apresentado "sempre propostas novas em todas as reuniões”, acrescentou.

O estudo sobre esta rede foi apresentado a semana passada e recomenda a resolução de alguns contratos de associação com as escolas particulares ou cooperativas do centro urbano de Coimbra e com o Externato Bartolomeu Dias, em Loures, entre outras.

Um estudo de 400 páginas que serviu para que Ana Drago, do BE, criticasse o Governo por ter uma tão completa avaliação do ensino particular sem que haja "uma única folha A4 que justifique o fim da Área de Projecto e do par pedagógico em Educação Visual e Tecnológica". A deputada anunciou que o BE também irá pedir uma apreciação parlamentar para impedir a reorganização curricular, à semelhança do CDS e PCP.

Isabel Alçada justificou estas alterações com a necessidade de ter uma menor dispersão entre as disciplinas e de reduzir a carga horária, que "era excessiva". A medida "beneficia os currículos e os alunos mas também consegue alguma contenção orçamental", disse a ministra.

O secretário de Estado Alexandre Ventura garantiu que não haverá despedimentos em Educação Visual porque, alegou, muitos destes professores estão nos últimos escalões e em breve vão aposentar-se.

MENOS 256 TURMAS DO ENSINO PARTICULAR SERÃO FINANCIADAS

O Governo vai deixar de financiar um total de 256 turmas de escolas do ensino particular ao abrigo dos contratos de associação, mais 42 do que o proposto no estudo da rede divulgado na semana passada.
O acordo foi assinado pela ministra Isabel Alçada e peloo presidente da AEEP, João Alvarenga.


O Colégio da Torre Dona Chama, em Mirandela, o Colégio Rainha Santa Isabel e o Colégio de São Teotónio, ambos em Coimbra, são os mais penalizados, perdendo cada um o financiamento de 15 turmas, seguido do Colégio São João de Brito, em Lisboa, com 13.

Por concelhos, Coimbra vai perder 54 turmas financiadas ao abrigo dos contratos de associação.

Dos 91 estabelecimentos de ensino, 17 não perdem qualquer turma e 14 ficam sem o financiamento relativo a uma classe, segundo o acordo de quarta-feira.

A partir do próximo ano lectivo os contratos de associação com as escolas particulares são celebrados por um período de cinco anos, até nova avaliação das necessidades da rede pública.

No entanto, caso a redução de turmas proposta implique a não abertura de qualquer classe em início de ciclo não se aplica a duração de cinco anos.

Por outro lado, em 2011/2012 metade das 256 turmas (128) deixarão de ser financiadas e as restantes apenas no ano lectivo de 2013/2014.

Inicialmente, o Governo pretendia deixar de apoiar 214 turmas já a partir de Setembro e, por outro lado, que os contratos fossem avaliados anualmente.

As duas partes concordam ainda com as "regras de financiamento em vigor respeitantes aos contratos de associação", ou seja, segundo uma portaria aprovada no final do ano passado a verba a aplicar a partir de Setembro é de 80.080 euros, por turma/ano.

Este valor é inferior em quase dez mil euros ao que a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular reclamava.

O documento assinado pela ministra Isabel Alçada e o presidente da AEEP, João Alvarenga, estabelece ainda a possibilidade de as escolas recorrerem a um reforço financeiro até cinco por cento da verba, tal como já previa aquela portaria.

Segundo João Alvarenga, todo os 91 estabelecimentos de ensino vão ter os seus contratos renovados.

"O número global de turmas a financiar, por estabelecimento de ensino, constará de cada contrato" e "a constituição de turmas é efectuada pela direcção das escolas, garantindo que os alunos que a frequentam aí completam o ciclo de ensino", são duas das disposições acordadas.

URGENTE É

Acreditar que somos capazes

É urgente alterar o paradigma - nós e eles.
É urgente pensar que a mudança começa em nós.
Sermos menos acomodados, trabalharmos mais e com objectivos de excelência.
Ensinar às crianças que «queiram» menos coisas mas que creiam em si, o «ser» em vez do «ter»
Ajudarem os mais novos a serem responsáveis por si, pelos outros e pelo meio ambiente que os rodeia.
Apostar na criatividade em todos os sectores da vida.
É urgente encontrar a alegria e rirmos e sorrirmos mais.

MARTIN LUTHER KING

« A QUESTÃO MAIS PERSISTENTE E URGENTE DA VIDA É:
O QUE ESTÁS A FAZER PELOS OUTROS?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

IMPLOSÃO DA ESCOLA

O fundamental do mundo do trabalho já não se organiza nos termos do passado, só que a escola continua a funcionar com referência a um tempo que já não existe.
Joaquim azevedo, nas jornadas parlamentares do PSD propôs implodir o Ministério da Educação.
Julian Glough, na revista «Prospect», sugeriu que se deviam acabar com as escolas.
Necessita-se de um modelo que forme empreendedores e não em função nos termos do passado, pois o mundo do trabalho já não se organiza como na sociedade pós-industrialização, com currículos rígidos, ministrados em salas de aula fechadas com alunos passivos.


A aprendizagem só é real quando o aluno está concentrado e motivado.
Para tal, a aprendizagem tem que ser adquirida através de instrumentos que motivem e concentrem.

Susbstitua-se a Escola por jogos de computador e atribui-se à indústria do entretenimento a responsabilidade por adequar os conteúdos programáticos aos interesses das crianças?

A indústria do entretenimento é o novo sistema educativo.
Com maior regulação, as empresas que produzem jogos serão obrigadas a contratar os melhores biólogos, filósofos, matemáticos, para enriquecer os seus conteúdos.
O objectivo passa por tornar a escola mais difícil, mais desafiante.

É só colocar um cronómentro em contagem decrescente e fazer um aluno perder vidas de cada vez que falhar e teremos um aluno motivado.
Só basta ter bons conteúdos.

Não à Escola mas sim a um Ministério da Educação que confira sentido à criação e gestão de bons conteúdos?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

AULAS DE MÚSICA

Iniciaram-se esta semana as aulas de Música no Jardim de Infância da n/ Escola.

Na prossecução da melhoria da qualidade do ensino na Pedro de Santarém, é um momento para festejar, este que permitirá a largas dezenas de alunos, beneficiarem desde tenra idade do ensino musical

Mais ainda é de festejar, quando esta iniciativa e já a decorrente gestão, partiu e é desenvolvida mais uma vez pela sociedade civil, isto é, pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pedro Santarém, que com a colaboração das educadoras e das duas Sras. Professoras de Música e o interesse maciço dos Encarregados de Educação, permitirá a um substancial nº de alunos da n/ Escola mais uma subida no patamar que nos leva a uma elevada qualidade de ensino na escola pública.

SÃO VALENTIM

S. VALENTIM - 2011
Quadra do Amor

Menina - mulher voa assim
com'abelha de flor em flor.
Peço-te, meu S. Valentim
que seja eu o poiso do seu Amor!

Poema inédito

POESIA

S. VALENTIM - 2011
Poema do acaso

Foi por acaso, tu sabes, S. Valentim,
que tudo entre nós aconteceu
e que quem sofreu não fui apenas eu.

Porque nada acontece por acaso
eu, por acaso, desconfio, enfim,
que, se me falar em casamento
não hesitarei um só momento,
e dir-lhe-ei: - por acaso, não caso!
Desculpa, mas não haverá festim!

Boa resposta? Que tal?
Farei bem ou farei mal?

Vou perguntar a S.Valentim!

6 Fev. 2011
Poema inédito

POEMA DE JOÃO COELHO DOS SANTOS

MAR FURIOSO

De cima deste penhasco,
Posso desafiar o mar!
Ele ruge furioso
A meus pés.
Ergo-me e ele, temeroso,
Encolhe-se.
Mas ei-lo que ataca.
Enraivecido,
Tenta vencer as escarpas
Que nos separam.

É estrondoso o fragor
Das vagas de encontro
Às duras, negras penedias
Que, ao longo dos tempos
Se vão desfazendo
Vencidas pelas águas revoltas.

O bruto avança,
Erguendo seus temíveis
Tentáculos.

Um uivo ecoa!
Uma blasfémia
Ergue-se aos Céus...
Depois... Tudo serena!

Só a rocha fica a chorar
Lágrimas acres de sal,
Sem saber por que a colocou
A Natureza
Em luta perpétua
Com o Mar.


Setembro 1958
in: Por Ti Amor