A Confederação das Associações de Pais (Confap) lamenta que o procurador-geral da República não diga ao país o que acontece aos casos de violência escolar que são participados à justiça.
O PGR avançou que em 2010 aumentaram em 30 por cento as denúncias de violência nas escolas.
Albino Almeida, presidente da Confap, lamenta que "o procurador não diga como é que acabam estes casos, se houve condenações ou se as vítimas foram apoiadas ou ressarcidas". O responsável critica ainda que só se saiba “que foram abertos inquéritos e depois não se sabe mais nada”.
O presidente da Confap falava à margem de uma comunicação que proferiu na Escola Sá de Miranda de Braga, sobre o problema da colocação de psicólogos nas escolas, no quadro de um encontro com as Associações de Pais do Concelho de Braga e da FAP-Braga, Federação das Associações de Pais do Concelho de Braga.
Albino Almeida referiu que a declaração de Pinto Monteiro sobre o facto de em 2010 terem aumentado em 30 por cento as denúncias de violência nas escolas "é uma boa ajuda", mas insistiu na ideia de que a sociedade portuguesa não compreende porque é que o procurador "nunca comunica que resolução tem os casos denunciados".
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