quinta-feira, 2 de junho de 2011

À LUSA - AO PARQUE ESCOLAR - À DREL

Informamos a comunidade escolar da Pedro de Santarém, da comunicação enviada na passada 2ª feira dia 30/06/2011, à Lusa e, posteriormente, reenviada ao Parque Escolar e à Direcção Regional de Educação de Lisboa.

Para que a incompetência não vingue e a irresponsabilidade não morra solteira...


À LUSA

Caros Srs.,

Vimos por este meio, de forma sucinta, alertar a imprensa nacional, e através desta os Portugueses, para as graves situações que se têm vindo  a desenrolar no processo de requalificação do Parque Escolar, na Escola Sede do Agrupamento de Escolas Pedro Santarém.

1- Ainda hoje, de manhã, centenas de alunos não tiveram aulas por os diversos blocos de edifícios terem sido alagados pelas chuvadas da noite anterior. Tal se deveu, mais uma vez, (porque não foi a 1ª nem a 2ª vez que tal aconteceu) por graves erros de concepção da parte do arquitecto que concebeu este projecto. Tendo em conta que o relevo da Escola Pedro Santarém se encontra dividido, em dois níveis, com uma altura superior a 5 metros, da parte superior onde se encontram o Refeitório e Campos de Jogos, da parte inferior onde se encontram os vários edifícios onde são ministradas as aulas, os ginásios, auditório, sala de convívio, etc., por não haver um adequado escoamento de águas, seja por ausência de sarjetas, como de desnivelamento dos terrenos, as águas pluviais correm em cascata pela escada que liga os dois níveis de terrenos na Escola, provocando imediatamente o alagamento dos pisos zero de todos os blocos situados no nível inferior.

2- No Bloco E,, o escoamento das águas pluviais no telhado é ineficaz, galgando a água o perímetro de segurança e infiltrando-se pela placa e por todos os sistemas eléctricos.

3- Conseguiu-se a «proeza» de no Bloco B, tanto nos pisos 1 como 2, fossem construídos sem um único ponto de água, repetimos, sem um único ponto de água.

4- As portas das salas de aulas abrem para dentro, em vez de abrirem para fora;

5- As maçanetas utilizadas nas portas são de fraca qualidade e fixadas de forma deficiente;

6- O dito auditório, tem um pé alto que mais apetece chamar-lhe «pé baixo», já que além não ter altura suficiente para a utilização de uma bancada normal, ainda tem 4 (quatro) pilares, no seu interior, que dificultam o seu bom uso.

7- Estamos prestes a terminar o ano lectivo e, apesar dos sucessivos alertas desde o início deste ano lectivo, os alunos do Jardim de Infância continuam sem  ter o seu próprio refeitório, já que também foi mal concepcionado arquitectónicamente e necessita de várias obras para cumprir com os requisitos legais.

8- O recreio do Jardim de Infância tem areia e alcatrão a mais e brinquedos a menos e piso sintético inexistente.

Como grandes defensores e entusiastas das obras de requalificação da Escola Pedro Santarém, que já duram à 2 (dois) anos, suportadas com estoicismo por todos os agentes escolares, é com profunda tristeza mas sem qualquer resignação, que não permitiremos a continuação deste «estado de coisas»,  sabendo a Associação de Pais que tanto a Parque Escolar como a DREL têm sido alertadas desde o 1º período deste ano lectivo, para os problemas que já existiam na altura, bem como todos os outros problemas que entretanto têm surgido.

Exigimos aos nossos governantes e às empresas que são pagas com o erário público, que se revelem merecedores das funções que ocupam e que «arrepiem caminho» imediatamente, na forma incompetente com que têm lidado com todo este processo e que vem afectando gravemenete a nossa comunidade escolar.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pedro Santarém, além de atenta e interveniente, está à disposição de qualquer das partes que assim o necessitem, para ajudar na resolução dos problemas da nossa Escola, de forma desinteressada e plena.

Com os nossos melhores cumprimentos associativistas

P`la Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pedro Santarém,
Rui Oliveira

Sem comentários:

Enviar um comentário