quinta-feira, 26 de agosto de 2010

É A INCOMPETÊNCIA TERNA E SOLIDÁRIA?

Fazer de mais e melhor é perigoso?
Quem não já conheceu pessoas que por bem fazerem foram corridos dos seus lugares ou caluniados?

A eficiência chateia, já que rápidamente se torna «perguntadeira» e reivindicativa!
A incompetência não só odeia o longo prazo ( dá cá uma trabalheira pensar em tudo e ainda por cima organizar o que será preciso fazer para lá chegar ), com adora o curtíssimo prazo, com a sua simplicidade imediata, em particular quando tem implícito ajudar um amigo, que depois nos ajudará e isso dá sempre muito jeitinho.

A incompetência é terna e solidária, enquanto que o profissionalismo, a competência pura e dura, são impopulares e serve para que o «polvo» da incompetência use o tempo que não gasta a produzir trabalho e apresentar resultados, em unir os seus tentáculos com a produção de justificações da «treta» e a unir os seus tentáculos a atacar os que brilham e acusarem estes, do seu trabalho não poder ser orientado para o bem comum , porque provávelemente o que eles querem é protagonismo, porque o competente, o que se destaca por bem fazer, só pode ser um vaidoso.

Há incompetentes que se juntam em grupos, que independentemente da mudança das lideranças, seja numa Escola, numa repartição de Função Pública ou em qualquer organismo de uma Empresa Pública, para que possam proteger-se uns aos outros.
Os que se mantém independentes e dedicados ao trabalho, boa parte das vezes são ostracizados, quando não acabam na prateleira.
Ai, se o Poder ou quem o tem, não se amedrontasse, em vez de Yes Men procurasse rodear-se de indivíduos actuantes.

As crianças imitam os modos de vida dos adultos.
Não são só os filhos dos bairros desfavorecidos, que «levam» com menos bom exemplos. Os da classe média e dos bairros favorecidos, são bastas vezes ensinados a privilegiar a amizade dos filhos dos ricos aos dos que não são ricos, já que uma boa «amizade» pode aarranjar mais fácilmente uma boa colocação do que um bom curso com uma boa classificação a be dantes até servia parons casamentos.

As escolas públicas, sobre o manto da igualdade e da inclusividade, forçam os melhores alunos a trabalhos de grupo com os piores, quando estes nem nisso estão interessados, sem se aperceberem que estão a dar aos melhores alunos a provar, uma antevisão do inferno profissional em que querem que eles venham a viver.

Safa, que ser competente, não basta o nosso trabalho e inteligência, também é preciso muita resistência para fugir dos medíocres ou banais.

É que a estes não lhes basta o conforto da sua existênciazinha, têm que atrapalhar os outros que não querem ser como eles.

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