segunda-feira, 4 de outubro de 2010

METAS DE MATEMÁTICA CRITICADAS

O documento actual é idêntico ao divulgado em Julho e não foi elaborado por nenhum matemático, afirma Miguel Abreu.
A tutela ignorou a Sociedade Portuguesa de Matemática nas propostas que esta fez em Julho, criticou Miguel Abreu, o Presidente da SPM, por ser «extenso, pouco objectivo e pouco claro» e não ter em linha de conta as alterações sugeridas pela SPM



O ME é criticado pelo facto de na elaboração das metas de aprendizagem, apenas terem sido consultadas pessoas ligadas às ciências da educação e de não ter sido solicitado o contributo de nenhum matemático.

Metas vs processos

"O ministério, no documento que agora apresentou, compara metas com processos de aprendizagem", refere ainda o mesmo responsável, lamentando, por outro lado, que a posição dos professores não prevaleça relativamente à maneira como os alunos possam atingir os fins.


As metas de aprendizagem têm como objectivo definir o que os alunos devem saber no final de cada ano de escolaridade a todas as disciplinas. Servem, diz o ministério, de apoio aos professores para a elaboração das aulas e, ao mesmo tempo, permitem aos pais saber o que é que os filhos têm de saber no final de cada ciclo. Não são, no entanto, documentos normativos, pelo que a sua aplicação não é obrigatória.

Para as crianças do pré-escolar, com cinco anos, as metas prevêem que estas saibam contar até dez, reconhecer a sua identidade sexual, fazer jogos em computadores, recitar poemas, rimas e canções.

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