terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PROFS. COM MAIS DE 1500€/MÊS OPOEM-SE A CORTE NOS SALÁRIOS

Os sindicatos de professores começam na quarta-feira a entregar acções em tribunal, para tentar travar a redução de salários decidida pelo Governo, no âmbito do combate ao défice do Estado, à semelhança de outros sectores da Administração Pública.
Os sindicatos vão interpor providências cautelares para evitar que se concretizem os cortes salariais, até que haja “uma decisão sobre a sua legitimidade, legalidade e constitucionalidade”, anunciou a estrutura liderada por Mário Nogueira.

Assim, serão entregues providências cautelares entre as 10he as 11h30 nos tribunais administrativos e fiscais do Porto, Coimbra, Lisboa, Beja, Ponta Delgada e Funchal.


A Fenprof recordou, em comunicado, que entretanto serão desencadeados outros processos de “denúncia e contestação”, junto de instâncias nacionais e internacionais.

A Federação Nacional da Educação (FNE) vai também recorrer aos tribunais, estando ainda a estudar qual a figura jurídica “mais forte” para contestar a redução dos vencimentos.

Também o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESUP) está a estudar todas as opções jurídicas que poderá utilizar para contestar a decisão do Governo, contando chegar a conclusões nos próximos dias.

“Estamos a estudar hipóteses de acções jurídicas junto dos tribunais, mas não queremos descartar outras, nomeadamente a Assembleia da República”, disse o presidente do sindicato, António Vicente.



Os cortes salariais vão de 3,5 por cento a 10 cento do salário e aplicam-se a quem ganhe mais de 1.500 euros por mês na Administração Pública e no sector empresarial do Estado

Sem comentários:

Enviar um comentário