segunda-feira, 1 de março de 2010

FALTAM APOIOS PARA O ENSINO ESPECIAL

Prof. e pais denunciam que as escolas de referência criadas para as crianças cegas e surdas, não estão a dar a resposta adequada.
A Fenprof... denuncia a falta de prof. para o ensino especial.
A adopção da Classificação Interna de Funcionalidade tirou apoios a milhares de alunos, tornando assim possível oferecer condições excepcionais aos restantes, supostamente crianças e jovens com limitações mais significativas...O ME criou criou duas redes de escolas de referência e outra de unidades de apoio especializado a alunos com espectro do autismo a crianças com multideficiência e surdo-cegueira congénita.
No caso das escolas de referência, a estratégia definida pelo ME passou pela concentração dos RH e materiais em 20 agrupamentos de escolas e vinte secundárias para a educação bilingue de alunos surdos e em 25 agrupamentos e 27 secundárias para a educação de alunos cegos e com baixa visão.No entanto, a dispersão dos alunos e consequentemente de recursos, mantém-se, segundo a Fenprof.
A Confap não contesta a estratégia do ME, mas reclama o urgente apertar da malha da rede de escolas de referência e a respectiva dotação de RH e materiais.
A Acapo tem uma posição semelhante, realçando uma agravante...Na esmagadora maioria dos casos, o apetrechamento das escolas de referência está longe de ser o ideal, o nº de prof. especializados é escasso e a formação dos docentes e do pessoal aux. manifestamente insuficientes, o que contribui para colocar em causa o êxito do modelo.
Enquanto não oferecerem um ensino de qualidade, as deslocações - que embora desejávelmente menores, serão sempre inevitáveis - não se justificam e a concentração de meios continuará a ser impossível.Por isso, a Confap e a Acapo apelam ao quebrar do circuito vicioso.

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