domingo, 8 de maio de 2011

PAULO PORTAS QUER AVALIAÇÃO DE PROFESSORES BASEADA NO MODELO DO PARTICULAR E EXAMES NO FINAL DE CADA CICLO

O CDS-PP vai propor no seu programa eleitoral uma avaliação de professores baseada no sistema do ensino particular, não apenas dos docentes mas também de alunos, que não “prejudique o funcionamento” do ano lectivo e exames no final de cada ciclo escolar.
“Há um modelo de avaliação que está a funcionar e que foi subscrito por empregadores e trabalhadores, que é consensual e permite fazer uma avaliação exigente dos professores. É o modelo em vigor no ensino particular e cooperativo. Com as devidas adaptações, pode ser um modelo inspirador”, afirmou Paulo Portas.



O líder dos centristas sublinhou que, neste sistema, a avaliação começa quando termina o ano escolar e está concluída antes do início das aulas, em Setembro, o que “não prejudica o funcionamento do ano lectivo”.
Por outro lado, acrescentou, este modelo “está a funcionar”, não inclui “burocracia permanente” e permite fazer uma “avaliação exigente dos professores”. Apontou ainda a adopção de “um sistema de exames no final de cada ciclo escolar”.

“As famílias têm de poder confiar que numa escola pública há disciplina, há pontualidade, há assiduidade, há exigência e há provas verdadeiramente de exame num sistema nacional que promovem o esforço e o mérito. É isto que nos distingue de todos os outros partidos, que têm medo da palavra exame. Nós não temos”, acrescentou.
Para Paulo Portas, são igualmente importantes a “autoridade do professor”, o “reconhecimento do esforço e do mérito”, bem como “a autonomia das escolas”.
“É essencial que cada escola possa ter uma identidade, um projecto educativo e isso é a única forma de as famílias poderem progressivamente fazer uma escolha sobre a escola que, desde logo do sistema público, e depois em concorrência com o particular e cooperativo, preferem para os seus filhos”, defendeu.
Para o líder do CDS-PP, o director da escola deve ser “sempre” um professor, mas não deve ser escolhido apenas pelos docentes, mas sim por toda a comunidade educativa.

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